quinta-feira, 31 de março de 2011

MASTURBAÇÃO A LUZ DA BÍBLIA





Vivemos em uma era de liberdade de expressão e de um estilo "livre" de vida. Hoje vemos nos filmes, nas novelas, nas músicas, nas danças, nas roupas da moda, etc., uma comercialização do sexo. Em Gênesis 1:28, Deus disse ao homem: "E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra", ou seja, o sexo tinha uma função procriativa e fez Deus uma mulher idônea para Adão para que, dela, ele desfrutasse e, com ela, enchesse a terra (Gn 2:18).



Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que aceitar...), porque não devemos ensinar nossos filhos a se masturbarem? Não é normal?

Vamos falar de áreas cinzentas da moralidade

Ao considerar as questões sexuais que não estão especificamente relacionadas na Escritura, tenha em mente certas experiências pré-sexuais que conduzem facilmente à lascívia ou à luxúria.


Nossos pensamentos

A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as tendências em seus pensamentos. O pecado sexual declarado é concebido na mente, desenvolvido em várias experiências pré-sexuais, e finalmente torna-se realidade, quando a oportunidade aparece. Não somente a imoralidade resultante é pecado – os pensamentos impuros também são pecados. As palavras de Jesus, no Sermão da Montanha, são freqüentemente citadas a este respeito: "Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Não se confunda, a ponto de dizer: "Visto que já pequei em meu coração, posso também pecar com o corpo". Estes pecados não são os mesmos! Um é o pecado da mente, e em pensamento apenas uma pessoa peca. O outro é um pecado da mente e do corpo, e, com o corpo, duas pessoas pecam. Na mente, não há união física. Com o corpo, os dois chegam a se conhecer um ao outro de maneira irreversível. Note que, em Mt 5:28, Jesus menciona não apenas olhar, mas olhar para cobiçar. Isto implica um desejo ativo, imaginando uma união ou contato sexual. Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está "levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo" (II Co 10:5). E Pedro diz: "Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos conformeis às concupscências que antes tínheis na vossa ignorância" (I Pe 1:13,14). Não podemos impedir todo pensamento impuro de entrar na mente, porém somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se desenvolvem.


Nossos olhos

O que nossos olhos vêem e lêem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mt 6:22,23) e que se os "olhos forem maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente. O apóstolo João adverte contra a "concupiscência dos olhos" (I Jo 2:16). Salomão escreveu: "Dirijam-se os teus olhos para a frente e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos" (Pv 4:25,26). Salomão também diz: "Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos. Porque cova profunda é a prostituta; e o poço estreito é a aventureira" (Pv 23:26,27). Devemos nos afastar da pornografia que vem sendo despejada em nosso caminho, lembre-se: "os olhos são a candeia do corpo". Se você não resiste à tentação, não olhe. Você não pode ser tentado a se masturbar se estiver lendo passagens da Bíblia.


Masturbação é pecado?

A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais. A muitos mitos sobre a masturbação, em escritos católicos e protestantes antigos, a este respeito. Alguns destes mitos são que a masturbação causa danos físicos, que destruirá a habilidade sexual no casamento ou que causará distúrbios emocionais. Estes mitos eram basicamente táticas para amedrontar e tinham pouca base em fatos. Não há passagem específica na Escritura que fale diretamente da questão da masturbação. Há quem chame a atenção para Gn 38:8-10 e I Co 6:9-10. Concordo com o escritor Herbert J. Miles, que estas passagens não falam de masturbação. Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações: 1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos e indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria? 2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: " Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura? 3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro, uma farsa, uma falsificação, um dolo. 4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a auto-indulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: "Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" (Ef 2:3). 5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" (Rm 6:12). Paulo também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação? Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a masturbação é pecado.


Liberte-se!
O impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação. A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação, deve ser nossa resposta. Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Embora não possamos assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de Deus, podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de Deus.

SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA.



O tema do nosso assunto a ser abordado é sexualidade na adolescência. O nosso propósito não é exaurir este assunto em todas as suas dimensões, dado a complexidade e extensão do mesmo. O nosso propósito é trabalhar com vocês adolescentes algumas questões acerca do sexo à luz da ciência, e principalmente, à luz da Bíblia, para que vocês venham desenvolver, não só uma idéia sadia sobre este assunto, como a sua própria sexualidade de forma mais normal e cristã possível.
Quando falamos, hoje sobre sexo para adolescentes como vocês, nós partimos do princípio de que todo um universo de informações, questões e inquietações relacionadas ao sexo, já fazem parte, já ocupam as mentes de vocês e até (em alguns casos) já tem determinado a forma como alguns de vocês vivem ou se relacionam com o sexo.
Então vamos começar pensando sobre algumas questões introdutórias acerca de sexo. Vamos caminhar do geral para o especifico.
1. Definição:
E o primeiro passo a ser dado é o passo da definição. O que é sexo?
Esta pergunta parece óbvia, mas não é assim tão óbvia. Podemos caracterizar o sexo partido de vários aspectos.
1) sexo pode se referir ao aparelho genital masculino ou feminino com suas peculiaridades próprias;
2) sexo pode ser entendido como o conjunto de diferenças anatômicas entre homem e mulher ou de qualquer ser vivo sexuado;
3) sexo pode ser visto do ponto de vista do coito, do ato sexual.
2. A importância do sexo na vida humana:
O segundo fato importante a ser estudado dentro destas questões preliminares sobre sexo é a importância do sexo na vida humana.
Há um tempo atrás sexo sempre foi tratado como um assunto proibido. Sexo era visto como uma coisa suja, pecaminosa; algo inerentemente ligado ao pecado, ao diabo – e visto por Deus como um mal necessário.
Isto porque sexo foi erroneamente ligado pela religião católica ao pecado de Adão. Segundo a igreja católica, o sexo era o fruto proibido que Adão e Eva comeram e com isso, ambos caíram em desgraça e foram expulsos da presença de Deus.
Esta é uma visão torta, míope e uma leitura anacrônica da Bíblia. Porque se vocês verem, a ordem para Adão e Eva terem relações sexuais e povoarem a terra é dada já no capitulo 1 de Gênesis - para povoar a terra, só pelo ato sexual. Ainda não tinham inventado a inseminação artificial. E o casamento de Adão e Eva se concretiza no capitulo 2. Eles se unem, se tornam uma só carne. E tudo isso, debaixo da bênção de Deus, na presença santa de Deus. sem pecado, sem culpa.
E só então, no capitulo 3 dá-se a queda da raça humana. Adão e Eva rebelam-se contra o plano perfeito de Deus e obedecem a satanás, comem do fruto proibido e ai, o resto vocês já sabem.
Não obstante a isso, essa visão grosseira acerca do sexo perpetuou-se através dos séculos através da religião.
No meio protestante essa visão se fez sentir pela teologia puritana castradora e repressora que baniu o assunto sexo das igrejas e do lar, deixando ao inteiro cuidado de Dona ignorância.
Mas o fato é que, sexo ocupa um plano superior na vida humana. Tanto no que tange a visão bíblica, quanto aos conceitos da biologia.
Biblicamente o sexo tem um papel fundamental dentro do projeto eterno de Deus para a felicidade humana. E Deus quis assim.
Deus cria o sexo, e Ele mesmo disse que sexo era muito bom (Gn 1.27,31); de todas as bênçãos com que Deus abençoou a raça humana, o sexo (o ato sexual) foi, de todas, a primeira bênção. (Gn 1.28); e finalmente, a comissão, a primeira missão, recebida pelo homem da parte de Deus, foi a respeito do sexo e pelo sexo: "crescei-vos e multiplicai-vos".
Portanto, longe de figurar como "um fruto proibido", o sexo tem em Deus a sua honra e dignidade.
Quanto aos elementos balizadores da biologia, o sexo é o elemento mais vital e necessário da vida humana. Pode-se dizer que a vida biológica acontece sob o signo do sexo. O sexo governa todos os ciclos de nossa vida biológica. E em cada um desses ciclos ele desempenha uma função diferente.
Vejam: desde o período do nascimento até à fase da puberdade, o sexo age de modo latente como um balizador das estruturas da personalidade a ser desenvolvida na fase adulta. É o que Freud chama de desenvolvimento psicossexualEle nos dá três fases neste período que marca o inicio da vida sexual: fase oral, fase anal, fase fálica.
Depois, segue-se à fase da puberdade. Em que os seus corpos estão sendo preparados para a reprodução. É a chamada pré-adolescência. Período em que começam a aparecer os pêlos pubianos – na região da genitália. E nas axilas..., as meninas começam a crescer os seios.
Depois chega a famosa fase da adolescência. O que é a adolescência?
É a fase em que os corpos das meninas e dos meninos estão amadurecidos, para a reprodução. É a fase em que o sexo mais interage na vida de vocês. Ele se faz perceber em tudo. Nas espinhas da cara, na voz vai engrossando, nas mudanças de impulsos, e de sensações que vão tomando de conta dos sentimentos de vocês. Tudo isso é uma incursão pesada que o sexo faz na vida humana lançando "toneladas" de hormônios no corpo de vocês fazendo com que vocês passem pelas transformações necessárias para o relacionamento sexual na fase adulta. É um conjunto de transformações – psicológicas, físicas, sociais, e espirituais.
Mas o sintoma, a sintomatologia mais percebível nesta fase – dizendo que vocês biologicamente já estão pronto para a procriação, é o que nós chamamos de menstruação (no caso das meninas), epolução noturna (nos meninos).
As meninas vão menstruar, e os meninos vão poluir. A polução noturna e a menstruação são os avisos que tanto a menina como o menino, ambos não são mais crianças. Os dois viraram adolescentes.
Posterior a essas mudanças, segue-se à fase adulta. Quando o homem e a mulher estão preparados não só biologicamente para o relacionamento sexual, como também psicologicamente, emocionalmente, e espiritualmente preparados para a vida sexual conforme os padrões de Deus.
E mesmo na velhice o sexo continua tendo um papel preponderante no equilíbrio da vida humana. Agora, não mais com aquele desejo compulsivo pela relação sexual, mas agora em repouso, produzindo os hormônios ainda necessários para o equilíbrio mental e psicológico.
Diante disto, podemos, por assim dizer, que a nossa felicidade ou a nossa infelicidade depende de como nós vamos lidar com a questão da nossa sexualidade em cada fase de nossa vida. Qual a resposta que nós vamos dar a nossa sexualidade em cada fase de nossa vida.
E a fase da adolescência, mais que todas as outras fases, se reveste de maior importância. Porque é na adolescência que surge as grandes questões sobre sexo. As grandes dúvidas, os mitos, os grandes acertos e os grandes erros também. Às vezes, mais erros que acertos.
E dependendo de como você responder a estas questões que surge na adolescência, sua vida adulta será feliz, ou tremendamente infeliz.
E uma das primeiras questões que surge nessa fase é: como lidar com a minha sexualidade na adolescência. E aí, vem o ponto seguinte de nossa palestra.
3. Como lidar com a minha sexualidade adolescente?
O que eu posso fazer? O que eu não posso? O que é certo? O que é errado? – essas são perguntas sérias e sinceras feitas e que necessitam serem respondidas. Muito mais quando elas são feitas por um adolescente crente, que quer ser fiel ao Senhor Jesus Cristo.
Eu falei anteriormente que é na adolescência que o sexo se torna mais pulsante, mais interativo com os demais órgãos do nosso corpo. É quando mais ele se faz sentir através dos hormônios. Os hormônios por sua vez, trabalham a pleno vapor e em ritmo acelerado, no objetivo de preparar o nosso corpo para o momento tão esperado pela natureza – que é o acasalamento.
Toda essa hiper-atividade dos hormônios, cria em nós algumas sensações que agem como imã – próprias para nos conduzir a pessoa do sexo oposto com a qual iremos nos relacionar sexualmente.
E dentre esses sensações, que puxa vocês, em direção da menina, se chama atração sexual.
3.1. Atração Sexual.
O que é atração sexual? Atração sexual é empuxo pelo sexo oposto. Você se sente magnetizado, atraído a olhar, a se aproximar, a ter contato físico com a outra pessoa do sexo oposto. Isso é normal.
E, isto não é pecado. Você não deve ficar se punindo por causa desse instinto normal que você tem pelas meninas e que foi Deus que colocou em você. Sentir-se pecador por causa disso, seria a mesma coisa que uma pessoa com fome se sentir culpado por desejar um pernil que está diante dele. Diante dessa sensação o adolescente deve reagir com naturalidade, sabendo que isto faz parte das faculdades com as quais, Deus presenteou o homem.
3.2. Excitação Sexual.
Agora, outra sensação que acomete os adolescentes, e que é constantemente confundido com atração sexual, mas que não tem nada haver com isso é o impulso que chamamos de Excitação Sexual.
Atração sexual é o desejo que sentimos do sexo oposto. Excitação sexual é o desejo que temos de satisfazer o nosso instinto sexual. Atração sexual é impulso em direção da pessoa do sexo oposto. Excitação sexual é uma compulsão pelo sexo da outra pessoa.
Na atração sexual, não visamos à satisfação do instinto sexual que deseja a atividade sexual. Na excitação, o que prevalece é a busca pela atividade sexual.
A atração sexual deseja o relacionamento afetivo com a pessoa do sexo oposto; já a excitação sexual deseja o prazer, o orgasmo sexual.
A atração sexual geralmente desdobra-se em namoro; já a excitação sexual sempre termina ou em masturbação ou em relação sexual.
Diante disso, surge uma pergunta? Então o que fazer diante dessas sensações? O que fazer para lidar com essas forcas libidinosas que nos chamam para a satisfação sexual mesmo antes do tempo biológico, psicológico, e bíblico para a relação sexual? Como um adolescente pode de modo natural, sadio e santo lidar com esse desejo aparentemente irreprimível por sexo?
4. Formas de responder aos impulsos sexuais da adolescência:
quanto à atração sexual, falamos que o adolescente deve agir com naturalidade e espontaneidade – deixar as coisas seguirem o seu curso natural. O que não deve ocorrer em relação à excitação sexual.
A excitação sexual deve ser tratada com seriedade e com passos firmes pelo adolescente. É terreno escorregadio. E geralmente acaba em acidentes. Às vezes, com duras conseqüências.
Por que?
Porque embora essas duas forcas instintivas (atração e excitação) vão acompanhar o homem por quase toda a sua vida, ambas agem diferentemente a pessoa.
atração sexual age motivada pela estrutura da personalidade já bem definida e bem elaborada quanto à sua heterossexualidade - menino gosta de menina e menina gosta de menino.
excitação sexual, por sua vez, age motivada pela a ação dos hormônios. Que agem no cérebro produzindo excitação, ereção, intumescimento, fantasias sexuais..., e assim por diante.
O problema é que, diferente da atração sexual, que age uniforme e na mesma intensidade durante todos os estágios da vida, a excitação sexual, que depende da ação dos hormônios, tende a sofrer variações durante as varias etapas da vida.
E é na fase da adolescência em que estas variações se acentuam. Ela sobe acima do normal. Ela "dá um pico". É por isso que no auge da adolescência os meninos só pensam em sexo, sexo, sexo. O que não é normal – se tomarmos a vida adulta com referencia.
Agora, em função de que ocorre esse desequilíbrio? Biologicamente falando, é por causa do desequilíbrio normal dos hormônios nesta fase. Super-produção de hormônios nesta fase.

Por isso, nós devemos tomar muito cuidado com a forma como vamos lidar com essa hiper-excitação da adolescência, que deve ser vista como um desequilíbrio normal desta fase. Porque qualquer coisa pode levar o adolescente, não só a realizar um ato impensado para o qual ele não está preparado, (como o ato sexual) com graves conseqüências posteriores, como também deixar graves seqüelas psicológicas e mentais. Esse desequilíbrio normal da fase da adolescência pode se tornar um desequilíbrio permanente no campo psicológico e até mental.
Então vamos ver como responder a esses impulsos sexuais aos quais chamamos de Excitação sexual? Como lidar com isso de modo certo?
4.1- Formas de lidar com a excitação sexual na Adolescência:
há duas formas de lidar com esses impulsos sexuais da adolescência: a forma certa e forma errada. Infelizmente, a maioria dos adolescentes sempre opta pela forma mais errada. E às vezes, não por sua culpa, mais por falta de instrução.
Dentre as formas erradas, as quais se entrelaçam formando um círculo vicioso.
A primeira forma errada como o adolescente tenta lidar com os seus impulsos sexuais é dizendo umsim irrestrito para eles - para todos os seus desejos. E o adolescente faz isso de diversas maneiras e numa escala crescente e sem volta. Ele começa a descer esta espiral dos desejos dos impulsos até cair no abismo da depravação sexual – que é uma deformidade moral, psicológica e mental terrível.
4.2. Pornografia:
Quando o adolescente abre concessões para a excitação sexual e diz sim para os seus impulsos, a primeira coisa para qual ele também diz sim é a pornografia. Pornografia é a prostituição sexual veiculada por fotos ou figuras, imagens (que pode ser por televisão ou cinema), e ou escrita – que são aquelas revistas que trazem histórias ou fantasias sexuais.
A pornografia é uma forma errada de nós respondermos aos impulsos sexuais da adolescência. Ela não acalma esses impulsos, pelo contrario, ela os faz cada vez mais fortes. Ela não dá equilíbrio, ela desequilibra mais ainda. Ela não minimiza o nosso desejo de sexo, ela apenas intensifica esse desejo.
A Palavra de Deus condena essa forma de lidar com a excitação sexual da adolescência. Em Mateus 5:28, Jesus diz: "qualquer um que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela".
Olhar para uma mulher com fantasias eróticas já é adultério. Existem outros textos contra a pornografia, mais que o tempo não nos permite, agora, verificarmos. Mas aí, está a lista: 1a Co 6:18; 2a Co 7:1. mas eu gostaria que nós lêssemos 1a Tessalonicenses 4:4-6.
A pornografia é uma depravação sexual – um desvirtuamento do sexo. Ela transforma o sexo um produto de comércio. E ela destrói os valores morais e espirituais da pessoa, bem como abala as estruturas psicológicas e cria uma disfunção mental, escravizando a pessoa às fantasias eróticas.
Aí, vem o próximo passo, a segunda forma errada de se responder à excitação sexual da adolescência.
O primeiro passo errado foi o sim da aceitação dos desejos e dos impulsos da excitação sexual. O próximo passo e o passo da viabilização desses desejos. O adolescente viabiliza os meios para satisfazer os desejos sexuais, ele alimenta, ele mune, ele nutre a sua excitação sexual com imagens e fantasias eróticas.
O próximo passo errado é a execução dos desejos sexuais. É a famosa masturbação. E é o que nos vamos falar daqui pra frente com mais detença.
4.3. Masturbação:
O que é masturbação? Masturbação é uma palavra que vem do latim manus que quer dizer mão, eturbare que quer dizer agitar, excitar. Então masturbação quer excitar-se com a mão, ou fazendo uso da mão.
A Bíblia não fala diretamente sobre masturbação. Por erro de interpretação da igreja católica, convencionou-se erradamente a masturbação com o texto de Gn 38:9, onde Onã, filho de Judá, interrompia a relação sexual, ejaculando fora da vagina da viúva de seu irmão, quebrando assim a lei do levirato.
A partir desse erro de interpretação, passou-se também a nomear essa pratica de onanismo.
4.3.1. Tipos de Masturbação:
Existem duas formas de se classificar a masturbação. Classifica-se a masturbação pelos instrumentoscom os quais a pessoa pratica a masturbação, ou pelos fatores causais.
De acordo com os instrumentos usados na sua execução, a masturbação, pode ser classificada da seguinte maneira:
a) Muda: que é o excitamento por pensamentos, leituras ou contemplação;
b) Manual: que é o excitamento com as mãos nos órgãos sexuais;
c) Instrumental: que é a excitação obtida através de instrumentos.
De acordo com os fatores causais, a masturbação pode ser classificada como incidental e estrutural.
4.3.1.1. Tipo incidental:
No histórico de qualquer pessoa poderá surgir um episódio masturbatório, que é circunstancial e por isso é passageiro. Essa é a masturbação incidental. E existem dois tipos de masturbação incidental. Aquelas que chamamos de primaria e a secundaria.
4.3.1.1.1. Masturbação Incidental Primaria:
São aquelas que acontece quase como um acidente. Por uma inabilidade ou imperícia dos pais ou da babá, ou enfermeira, quando na higiene das genitálias da criança. Estes se demoram em demasia no asseio das partes genitais e involuntariamente acabam excitando o clitóris nas meninas e a glande(cabeça do pênis) nos meninos – levando-os ao orgasmo e conduzindo-os a descoberta da masturbação e a fixação na mesma[1].
No caso das meninas, ainda acontece por causa de um verme que prolifera no reto da menina, mas que se não cuidado, pode migrar do ânus para a vagina produzindo corrimento vaginal e constante e intensa coceira, que por sua vez pode levar a descoberta da masturbação.
4.3.1.1.2. Masturbação Incidental Secundaria:
Existe também a masturbação por incidente secundário. Esta ocorre na adolescência nos contatos naturais com outros adolescentes do mesmo sexo ou por curiosidade.
Os adolescentes de maior idade que já praticam a masturbação, ensinam aos de idade menor e ocorre daí, a pratica masturbatória regular.
Muito dessas iniciações acontecem por meio de empregadas domesticas que induzem a criança à masturbação. [2]
4.3.1.2. Tipo Estrutural:
Nos casos Estruturais, a masturbação não é um simples incidente sexual, mas é um componenteafetivo dentro da estrutura da personalidade em desenvolvimento.
Neste caso o adolescente se masturba não por um incidente sexual ocorrido na sua primeira infância, não por uma exposição pesada a um tipo de pornografia, mas por um problema estrutural em sua personalidade causado por um tipo de relacionamento traumático dos pais com ele ou dos pais entre si.
Os elementos psicológicos que estão vinculados com esse tipo de pratica masturbatória são os seguintes:
1. angustia (clima de insegurança e intranqüilidade no lar);
2. frustração (dominação egoísta dos pais sobre as aptidões naturais dos filhos);
3. defeito moral dos pais (alcoolismo, droga, vícios, mentira, desonestidade nos negócios, etc.);
4. isolamento (pais que negligenciam a vida afetiva dos filhos, não tendo tempo, par aos filhos);
5. medo (clima de ameaça constante de espancamento físico)
6. solidão (filhos únicos ou separados da família, ou dos pais).
4.3.2. Efeitos da Masturbação:
A masturbação por não ser uma pratica normal (a pesar que muitos psicólogos digam o contrario), ela deixa seqüelas por vezes irreversíveis.
O problema de se perceber as conseqüências da masturbação é porque elas não se fazem sentir imediatamente. Elas ocorrem a distancia do período em que o adolescente se encontra dentro dessa prática. Portanto, isso dificulta às vezes, estabelecer uma conexão causal com a masturbação.
Contudo, tem se podido perceber que aqueles indivíduos que apresentam certas dificuldades ou fracassos em algumas áreas, sempre estão relacionados com a pratica inveterada na masturbação.
Os danos da masturbação podem ser classificados sob 5 aspectos da existência:
a) Anatômico-fisiológico;
b) Psicológico;
c) Social;
d) Afetivo-sexual;
e) Moral-espiritual
4.3.2.1. Anatômico-fisiológico:
Uma das primeiras conseqüências que a masturbação deixa em quem a pratica, é um dano na anatomia e na fisiologia dos órgãos sexuais.
No caso dos órgãos sexuais femininos (quando a masturbação é realizada pela manipulação do clitóris – com o dedo ou com um objeto) a masturbação produz um espessamento da pele do Clitóris – ocasionando uma diminuição na sensibilidade, o que posteriormente, fatalmente provocará uma dificuldade da mulher chegar ao orgasmo, ou até uma frigidez.
Paralelamente a isso, aparece um aumento (engrossamento) dos pequenos lábios, o que provoca um aspecto de intumescimento da vulva.
Quando a masturbação se dá pela estimulação vaginal, além de provocar a ruptura do hímen, por autodefloramento, geralmente aparece um corrimento vaginal por causa dos micróbios que são conduzidos pelos dedos ou objetos introduzidos na vagina.
No caso dos homens, há também danos tanto na fisiologia, quanto na anatomia do seu pênis. A masturbação produz um espessamento do tecido da glande e da pele do prepúcio, diminuindo-lhe a sensibilidade. Isto causa uma dificuldade em homem alcançar o orgasmo. O que pode levar o homem a uma impotência e a falta de estimulo para relação sexual.
Outra disfunção que ocorre com a masturbação é o condicionamento do cérebro ao formato e à pressão que a mão exerce sobre o pênis que é muito maior que qualquer vagina. O que leva o homem à impotência no meio do ato sexual.
E, finalmente, dentro desse aspecto da anatomia, nos casos de viciados em masturbação quando o pênis alcança a ereção ele fica numa posição distorcida – o pênis toma o formado do movimento da mão.
4.3.2.2. Danos Psicológicos:
Existem também os danos psicológicos. Esses danos são os relativos às funções do aparelho mental e a desestrutura da personalidade.
As funções psíquicas que são mais prejudicadas nas pessoas viciadas pela masturbação são:
a. A atenção (que fica diminuída);
b. A imaginação (que fica exacerbada e alienante);
c. A memória (que fica lenta);
d. O pensamento (com tendência de ter idéia fixa);
e. O raciocínio (com tendência de usar sofismas)
f. O senso de julgamento (que relaxa moralmente);
g. A percepção (que passa a ser subjetiva);
h. A mente (que fica dependendo de fantasias para se excitar – pessoa passa a ser excitada não pelo que ela vê, mas pelo artifício da imaginação).
Em relação à personalidade o vício da masturbação provoca os seguintes danos:
I. Emperramento da maturidade sentimental e afetiva;
II. Aumento da vaidade e da atitude individualista;
III. Conflitos entre a realidade e a fantasia (a pessoa passa a viver em dois mundo paralelos – se torna esquizofrênico);
IV. Diminuição da percepção das necessidades afetivas do parceiro sexual;
V. Incompetência sexual e ejaculação precoce no caso do homem e frigidez sexual na mulher;
VI. Comportamento exibicionista e espetaculoso ou isolamento social por complexo de inferioridade e por sentimento de culpa;
VII. Dificuldade para amar alguém de modo desinteressado e altruístico.
4.3.2.3. Danos sociais:
a pessoa que se masturba, numa fase mais aguda (o que ocorre invariavelmente); torna-se uma pessoa isolada do grupo. Ela tem dificuldade de relacionar-se.
Isto ocorre por duas razões:
Primeiro, porque ela se tornou uma pessoa que vive em dois mundos um da fantasia, o outro o da realidade. Como sempre a fantasia é melhor do que a realidade, a tendência da pessoa é se fechar neste mundo onde ela pode ser o que realmente é sem precisar representar a todo instante.
E segundo, porque sua mente está condicionada, e viciada pela masturbação a não incluir o outro nos seus momentos de prazer. O seu esquema de vida repete o seu esquema sexual. Ela não consegue mais elaborar o outro. É só ela. Neste ponto a masturbação ganhou status na existência.
Outra dificuldade da pessoa viciada em masturbação refere-se ao seu estilo de conversação. Mesmo quando ela conversa, continua no mesmo procedimento de excluir o outro. Essa dificuldade se revela de duas maneiras:
A. absorção com domínio exclusivista das atenções dos presentes sobre si mesma. Em outras palavras, só ela quer falar.
B. Silencio – ausência de participação das conversações. Com o mesmo propósito ser o centro das atenções, agora pelo método da autocomiseração, retendo assim a misericórdia dos circunstantes.
Ambas atitudes, no campo psicológico, demonstram uma tentativa de continuidade da masturbação física – um monólogo masturbatório. O instrumento migra das mãos para a língua.
4.3.2.4. Dano afetivo-sexual:
aqui nesta área, se manifestam as dificuldades que produzem maior angustia e maior índice de desajustamento nas pessoas que são viciadas em masturbação. A razão principal de tais distúrbios está no próprio "estilo de vida" pratico da sexualidade do masturbador viciado.
Durante a pratica constante da masturbação como um vício, a mente da referida pessoa se condiciona com a "existência imaginaria" de pessoas irreais, as quais são manipuladas ARBITRARIAMENTE dentro do "esquema fantasioso" exigido pela masturbação em si.
Quando o individuo passa para um relacionamento concreto, no qual estão pessoas reais, com seus comportamentos próprios, ocorre um "choque" entre FANTASIA e REALIDADE. Na mente do viciado em masturbação.
Na vida real, não se consegue o mesmo tipo de manipulação de pessoas, do mesmo modo que se consegue com os personagens imaginários criados pela mente do viciado em masturbação.
Nessa área do contato real vem a incompetência "operacional" do masturbador que se frustra, por não saber "conviver" com pessoas reais, uma vez que levou uma vida de "monólogo masturbatório".
O conflito se instala exatamente na área do relacionamento INTERPESSOAL e os esforços do masturbador são dirigidos para que o "outro" se enquadre dentro do seu "esquema de ficção", utilizado na prática masturbatória habitual.
Isso nunca dá certo, porque o outro se cansa de fingir; e ninguém agüenta por muito tempo ser diferente do que se é na sua identidade real de pessoa humana.
Mormente, os desajustes sexuais se manifestam na vida conjugal, logo no inicio porque a masturbação é a atividade preferencial. O casal se frustra e fica frustrado.
No caso da mulher, ela se vê condicionada a manipular o clitóris para alcançar o orgasmo. No caso de ser o homem, o vício da masturbação provoca uma necessidade de uma "ajuda" da sua mão no pênis para a ereção, e uma boa dosagem de fantasia e imagens pornográficas armazenadas em sua mente para que a excitação apareça.
Tudo isso gera muita amargura, sentimento de culpa, desconfiança, etc.
4.3.2.5. Moral-espiritual:
além da masturbação ser um mal psicológico e fisiológico, ela também danifica terrivelmente os referenciais morais e espirituais do masturbador.
Ela o põe diretamente em contradições com a pessoa de Deus e com seus valores. Então o viciado passa então a viver em dois mundos paralelos. O da fé e o da masturbação. E a pessoa acaba se tornando um esquizofrênico religioso.
4.2. Forma Correta de lidar com a sexualidade:
Eu disse que a primeira forma errada como o adolescente tenta lidar com os seus impulsos sexuais era dizendo um sim irrestrito para os seus desejos e para suas demandas – quer seja através da pornografia, quer seja através da masturbação. Então, qual seria a forma certa de tentar lidar com os impulsos sexuais da adolescência?
Eu creio que nem aceitando-os irrestrimente, nem negando-os categoricamente, mas sublimando-os. Direcione-os para o lugar certo, para o tempo certo, para o propósito certo que é a relação plena e perfeita entre duas pessoas que se dispõe compartilhar toda a vida.
Pense nas conseqüências, dessas fugas fáceis, e verifique o quanto vale a pena, vivermos uma sexualidade plena através de Jesus dirigindo e nos dando a pessoa certa para vivermos plenamente a vida sexual.


segunda-feira, 14 de março de 2011

MAÇONARIA A LUZ DA BÍBLIA.


                                      




É impossível a um verdadeiro cristão ser fiel a Cristo e ao mesmo tempo ser membro de uma sociedade secreta dominada por homens e princípios anti-cristãos. 


Textos básicos:

"Não vos ponhas em jugo desigual com os incrédulos" - 2Cor. 6,14-17

"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios" - Sal. 1,1

"...vos aparteis de todo irmão que anda desordenadamente..." - 2Tes. 3,6

"...retirai-vos dela povo meu, para não serdes cúmplices dos seus pecados e para não participardes dos seus flagelos" - Apoc. 18,4
Introdução:
Usaremos em grande medida o método do Dr. Alva J. Mclain: Deixar a Maçonaria falar e depois mostrar como a Bíblia a contraria, não deixando para o autêntico cristão outra alternativa a não ser não ter nada com ela e ainda denunciar os seus erros.

I. A Maçonaria afirma ser uma instituição religiosa
Citando a Enciclopédia Maçônica: "Afirmo sem nenhuma hesitação que a Maçonaria é, em todo o sentido da palavra, exceto em uma pelo menos filosófica, eminentemente uma instituição religiosa... Olhe os pontos de referência antigos - cerimônias sublimes, símbolos profundos e alegorias - todos apontando doutrina religiosa, ordenando observância religiosa e ensinando verdades religiosas. E quem pode negar que seja eminentemente religiosa?"

- A maçonaria é uma religião, e é impossível negar isto. O Cristianismo é a única religião verdadeira, e se provarmos que ela não está de acordo com o Cristianismo teremos provado que ela é uma religião falsa e diabólica. A Enciclopédia Maçônica na página 619 diz: "a religião da maçonaria não é o Cristianismo", texto que mostra o Cristianismo como a única religião verdadeira, e que todos os outros fundadores de religiões são "ladrões e salteadores" (João 10,7-10).

II. A Maçonaria classifica o cristianismo como religião fanática
A maçonaria classifica o cristianismo como religião fanática, enquanto gaba-se de sua própria "Universalidade".

O Dr. Alva McLain faz a pertinente pergunta: "Pode um cristão pertencer ou sustentar uma religião que não seja o Cristianismo?"
Ele responde citando Gal. 1,8-9, dizendo que a maldição de Deus é contra qualquer religião que não seja o cristianismo.

"A religião da Maçonaria não é fanática. Ela admite homens de todas as crenças no seu meio hospitaleiro, não rejeitando nem aprovando nenhum por sua fé peculiar. Não é judaísmo, nem cristianismo..." (p. 619).

"Não se mete com crenças fanáticas ou doutrinas, mas ensina a verdade da religião fundamental" (p. 618).

"Se a maçonaria fosse simplesmente uma instituição religiosa, o judeu e o muçulmano, o brâmane e o budista não poderiam conscienciosamente participar de sua iluminação, mas a universalidade é a sua exaltação. Em seu altar homens de todas as religiões podem ajoelhar-se. Na sua crença, discípulos de qualquer fé podem alistar-se" (p.439).

- Nesta citações a Maçonaria coloca-se acima do Cristianismo e de todas a religiões, como a única que tem a verdade universal, além disso coloca o Cristianismo lado a lado com as outras religiões e Cristo lado a lado com o falsos profetas que as fundaram. Isto é uma blasfêmia. Cristo é o Salvador, o Salvador Universal, e o Cristianismo é a verdade fundamental e eterna. (v.: Dn. 7,13-14; Jo. 1,29; 12,32; IJo. 2,2; Fp. 2,9-11).


III. A Maçonaria não confessa a Jesus Cristo como Salvador e Deus
Portanto o deus da Maçonaria não é o Deus Verdadeiro!

O dr. Alva McLain afirma: "A Maçonaria tem um Deus - você não pode ter uma religião sem um deus - e este deus tem um nome. Repetidas vezes na Enciclopédia Maçônica encontram-se as iniciais 'G.A.D.U.'; este é o deus que os maçons adoram no altar deles. Algumas vezes outros nomes são aplicados a ele, mas de acordo com Mackey, 'G.A.D.U.' é o nome técnico maçônico" (p. 310 da Enciclopédia Maçônica).

- Três declarações sobre o Deus Verdadeiro e Seu Cristo:

Há somente um Deus Verdadeiro. Este Único Deus Verdadeiro existe em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Porém, não há três deuses. Há somente um Deus.

Este Único Deus Verdadeiro veio ao mundo em carne e não há outro Salvador além de Jesus Cristo (Jo. 1,1.14; IJo. 5,20; At. 4,12).

O Único Deus não pode ser confessado, honrado, conhecido e adorado sem que isto seja por intermédio de Jesus Cristo (IJo. 2,23; Jo. 5,23).

- Se um homem recusa a confessar e a adorar a Jesus Cristo como Deus, ele está negando ao Deus verdadeiro, é um anticristo (IJo. 4,3).

A Enciclopédia Maçônica diz: "Não há nada nela (Maçonaria) para ofender um judeu" (p. 619).

- O que ofende aos judeus, que por isto tem o cristianismo como blasfemo, é a declaração deste Cristianismo de que Jesus Cristo é o seu Salvador e Deus (Jo. 10,30-33).

- Portanto, a Maçonaria não confessa o Deus verdadeiro nem o seu Divino Cristo, por isto, podemos declarar à luz da Bíblia que ela nada mais é do que uma Religião Pagã e idólatra. Não há lugar nela para um verdadeiro cristão.

IV. A Maçonaria é uma religião idolátrica, sincretista e pagã
[...]
- Princípio Bíblico: toda adoração e confissão a qualquer deus além do Deus triúno é idolatria (IJo. 5,20-21; ICor. 6,9-10).

A Enciclopédia Maçônica diz: "O germe e núcleo de toda a maçonaria está em ser fundar nos três graus primitivos" (p. 753).

- Aqui cito o livro: "O Que É A Maçonaria" de Curtis Masil. É um livro que tenho em minha biblioteca pessoal, cujas citações são diretamente dele:

"Os 33 graus da maçonaria (segundo o Rito Escocês, o mesmo que domina a maçonaria inglesa, francesa e latino-americana, aonde está incluída a brasileira) são:

Aprendiz
Companheiro
Mestre
Mestre Secreto
Mestre Perfeito
Secretário Íntimo
Intendente Dos Edifícios
Mestre Em Israel
Eleito Dos Nove
Ilustre Eleito Dos Quinze
Sublime Cavalheiro Eleito
Grão Mestre Arquiteto
Real Arco
Grande Eleito
Cavaleiro Do Oriente
Grande Conselheiro (Príncipe De Jerusalém)
Cavalheiro Do Oriente e Do Ocidente
Soberano Príncipe Rosa-Cruz
Grande Pontífice
Venerável Grão Mestre
Cavaleiro Prussiano ou Noaquita
Cavaleiro Real Machado ou Príncipe Do Líbano
Chefe Do Tabernáculo
Príncipe Do Tabernáculo
Cavaleiro Da Serpente De Bronze
Escocês Trinitário ou Príncipe De Mercy
Grande Comendador Do Templo
Cavaleiro Do Sol ou Sublime Eleito Da Verdade
Grande Escocês De Santo André Da Escócia, ou Grão Mestre Da Luz
Grande Inquisitor, Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro Da Águia Branca E Negra
Grande Juiz Comendador ou Inspetor Comendador
Sublime Príncipe Do Real Segredo
Soberano Grande Inspetor-Geral"
- Nos três primeiros graus, nos quais a Enciclopédia Maçônica está fundada, a própria Maçonaria, tendo neles o seu germe e núcleo, exclui totalmente a pessoa de Cristo.

O Ritual de iniciação na Maçonaria: " Entra-se para uma dessas lojas mediante um rito de iniciação, loja essa que possui, no mínimo, sete membros: o venerável mestre, dois vigilantes, o orador, o secretário, o companheiro e o aprendiz.

O noviço, para torna-se aprendiz, tem de submeter-se a certas provas e meditações, além de responder a certas perguntas e redigir um testamento. Depois, de olhos vendados, é admitido no templo; presta juramento, recebe o avental e um par de luvas.

Um ano depois, pode aspirar a ser eleito companheiro, depois o de mestre, assim em diante." (livro: "O Que é a Maçonaria" - p. 21).

- Toda reunião da Maçonaria começa e termina com oração, só que nenhuma oração pode ser feita em nome de Jesus Cristo, e até as leituras bíblicas são feitas sem mencionar o nome de Cristo, para não melindrar membros de outras religiões não cristãs.

- O nome de Cristo é tirado não só dos três primeiros degraus, como só é permitido a Cristãos se reunirem para falar de Cristo em lugar reservado, no mesmo pé de igualdade com os budistas, maometanos, espíritas, e isto após ter passado pelos 3 primeiros degraus. Isto vai contra a preeminência devida só a Cristo (Col. 1,18).

V. A Maçonaria mutila a Bíblia quando faz citação da mesma
A Enciclopédia Maçônica na p. 271, faz citação de IPed. 2,5: "As passagens da Escritura aqui selecionadas são particularmente apropriadas para esses graus... as passagens feitas com indiferença, mas modificações necessárias do segundo capítulo da primeira epístola de Pedro..."

- Além de dizer que as passagens são citadas com indiferença, ainda fala claramente que foram feitas modificações necessárias. Que modificações foram feitas? Quando a citação é feita por eles, percebemos claramente a ausência do nome de Jesus Cristo, que está naquela passagem, mas que eles apagaram ou não colocaram. Acham que podem ir ao Grande Arquiteto Do Universo sem Cristo (Jo. 14,6).

VI. Para se tornar membro da Maçonaria o fiel tem que desobedecer a Cristo
O juramento exigido pela Maçonaria de ocultar e nunca revelar os segredos da Maçonaria é condenado na Bíblia (Mat. 5,34,35; Tg. 5,12). Os três ritos abaixo estão no livro: "Seitas e Heresias...", de Rdo. F. de Oliv:

O Juramento Do Rito Escocês: "Eu, Fulano de Tal, juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, sem constrangimento ou coação, sob minha honra e segundo os preceitos de minha religião, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus, e perante esta assembléia de maçons... solene e sinceramente jamais revelar os mistérios, símbolos ou alegorias que me forem explicados e que forem confiados, senão a um maçom regular... se eu faltar a este juramento, ainda mesmo com medo da morte, desde o momento em que cometa tal crime, seja declarado infame sacrílego para com Deus e desonrado para com os homens. Amém - Amém."

O Juramento Do Rito Adoniramita: "Neste rito, no momento em que o profano vai prestar o juramento, bebe o gole da taça sagrada: 'Juro guardar o silêncio mais profundo sobre todas a provas a que for exposta minha coragem. Se eu for perjuro e trair meus deveres, consinto que a doçura desta bebida se converta em amargor e o seu efeito salutar em mortal veneno."

O Juramento Rito Francês: "Juro e prometo sobre os estatutos gerais da ordem e sobre esta espada, símbolo de honra, etc. Consinto, se eu vier a perjurar, que o pescoço me seja cortado, o coração e as entranhas arrancadas, o meu corpo queimado, reduzido a cinzas, e minhas cinzas lançadas ao vento, e que minha memória fique em execração entre todos os maçons. O Grande Arquiteto do Universo me ajude!"

A Enciclopédia Maçônica diz: "A obrigação de todo maçom é obedecer ao mandato do mestre" (Obs.: não Cristo e sim, o mestre da loja maçônica).
Deus exige obediência irrestrita e exclusiva a Cristo (Jo. 14,15; IJo. 2,3; At. 5,29).

O rito de iniciação exige indiretamente que o crente renegue a sua fé. Senão vejamos, esta citação do Jornal "O Batista Regular": "Iniciação do Aprendiz:

- (Após umas batidas regulares na porta do templo, diz o guarda do templo ao venerável mestre): 'profanamente batem à porta do templo, Venerável Mestre'.

- (Diz o Venerável): 'Verificai quem é o temerário que ousa interromper nossas meditações...'.

- (Então o maçom que o acompanha, o Experto, responde): 'Suspendei vossa espada, irmão Guarda do Templo, pois ninguém ousaria entrar neste recinto sem vossa permissão'.

- 'Desejoso de ver a luz, este profano vem humildemente buscá-la'".

- Como poderia um crente se chamar a si mesmo de profano e sem luz depois de ter encontrada a Luz de Cristo. Isto implica numa apostasia e negação da fé.

VII. O Caminho de Salvação ensinado pela Maçonaria não é Jesus Cristo
O caminho de Salvação por obras ensinado pela Maçonaria é representado pela escada. Assim diz a Enciclopédia Maçônica: "Esta escada é um símbolo de progresso... Seus três primeiros degraus - a fé, a esperança e a caridade - mostram-nos os meios como avançamos da terra para o céu, da morte para a vida, do mortal para o imortal. Portanto, seu pé é colocado no andar térreo da loja maçônica, a qual é o tipo do mundo e seu cume a loja, a qual é símbolo do céu" (p. 361).

- A fé, a esperança e a caridade da maçonaria não estão baseadas em Cristo e sim em obras humanas, que jamais poderiam purificar-nos (Ef. 2,8,9; Ap. 1,5,6).

VIII. A Maçonaria é uma grande força ecumênica e ecumenizante
Citação de um trabalho feito pelo Pr. Manoel Moraes e apresentando da AIBREB: "O desenho do templo e das lojas são para representarem o Templo de Salomão. Segundo eles, foi o unificador de todas as religiões... Nas lojas maçônicas cristãs haverá a Bíblia; nas judaicas, haverá o Velho Testamento; nas maometanas, haverá o Alcorão; nas budistas, o Tripitaca etc."

- O "Grande Arquiteto do Universo" é a expressão mais ecumênica que pode existir. afirmam que todas as religiões têm pontos em comum... tanto Hermes, Zarathustra, Orfeu, Krisna, Moisés, Pitágoras, Platão, Cristo e Maomé; todos foram mensageiros da verdade única, e através de suas mensagens puderam dar um evangelho de união, de fraternidade para que amando o próximo a alma se religue entre si e o o Supremo.

- Este ecumenismo da maçonaria é semelhante ao que dará origem a Grande Igreja Apóstata do Fim dos Tempos, chamada de a Grande Meretriz (Apoc. 17,18)[sic!]. A ordem para maçons que se convertem é está: "...retirais-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices dos seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos" (Apoc. 18,4).


Conclusão
Não tratamos de todos os assuntos acerca da Maçonaria, pois alguns julgamos de menor magnitude, tais como: o seu aspecto histórico, muito cercado de lendas e folclore; o seu aspecto filantrópico, que beneficia quase que exclusivamente os seus próprios membros; a sua norma de não permitir a entrada de mulheres, se bem que já existe maçonaria só para mulheres; a descrição e explicações de todos os seus símbolos e sinais herdados do paganismo Egípcio e Babilônico; a sua predição pelo esoterismo e coisas do oriente.

No Entanto o que aqui ficou registrado é suficiente para nos deixar indesculpáveis:

É nosso dever estar preparados a responder com mansidão a razão da nossa fé, especialmente aqueles que a contradizem (IPed. 3,15).

Muitos se deixarão enganar pelo brilho reluzente do falso anjo de luz, comandante dos falsos ministros de justiça, fundadores e seguidores de falsas religiões (IICor. 11,13-14).

Muitos estão na dúvida se a maçonaria é ou não um lugar para cristãos. Acredito que este estudo ajudá-los-á a sair da dúvida. É o nosso desejo e oração (Jud. 22,23).

Depois do exposto temos certeza que ficamos livres do sangue de toda aquele que se tornar cúmplice dos pecados da maçonaria e participante dos seus flagelos (Esd. 3,19-21). 


Fontes de pesquisas usadas neste estudo:

- A Bíblia Sagrada;

- Resumos, análises e aplicações do estudo: "A Maçonaria Livre e a Cristandade", do dr. Alva J. Mclain. O dr. Alva Maclain deixa que a Maçonaria seja justificada ou condenada por suas próprias palavras conforme Mat. 12,37. Cita trechos da Enciclopédia Maçônica por Albert G. Mackey (tido como a maior e mais conceituada autoridade sobre Maçonaria, sendo inclusive maçom no 32º grau, escritor de muitos livros sobre a maçonaria, sendo a enciclopédia de mil páginas a sua obra prima, a qual dedicou 30 anos de sua vida).