A sabedoria das pequenas coisas
Provérbios 30: 24-28
Introdução: A sabedoria de Deus é algo que o mundo não entende e por isso muitas vezes despreza. O mundo gosta de aparências, daquilo que chama a atenção. Mas o Senhor é diferente, Ele gosta de se revelar através daquilo que é sem aparência e de aspecto frágil, para que toda a vaidade caia por terra e só Ele seja exaltado e glorificado.
As formigas - São um exemplo de trabalho incansável, e o oposto dos preguiçosos (Prov 6: 6 - 8). Estão sempre em atividade e são um exemplo de ajuda mútua na realização de suas tarefas. No verão preparam o seu alimento para que no inverno não sofram necessidade, e isso é um grande exemplo de previdência. Durante a estação fria procuram o abrigo e o calor de sua casa. Quando trabalham, não perdem tempo com outras coisas e se mantêm sempre no caminho.
Os coelhos - São animais frágeis e sem defesas naturais, no entanto fazem a sua casa na rocha e nela se refugiam nos momentos de perigo. Os coelhos são muito prudentes, e não deixam seu refúgio sem antes observar bem o ambiente ao seu redor, aguçando bem as suas orelhas para escutar, e ao mínimo sinal de perigo correm para seu abrigo na rocha. Nunca dão um passo sem sondar bem o ambiente que os cerca. Outra característica do coelho é sua rápida multiplicação, pois são muito férteis e nunca param de crescer.
Os gafanhotos - São pequenos animais que se deslocam em bandos, voando na mesma direção e em harmonia, mesmo sem ter um líder visível à sua frente. O segredo de sua subsistência é a vida em grupo (corpo), pois individualmente são extremamente frágeis e vulneráveis aos perigos que os cerca. Quando voam parecem uma nuvem bem definida e todos buscam um objetivo comum, vivendo em união.
A aranha - É tão indefesa que até uma criança a apanha com a mão, mas mora no palácio do rei e na sua presença permanece sem ser notada. Quando deseja construir sua teia, parte de um único fio (comunhão) e através dele realiza toda uma obra que irá sustentá-la nos paços do rei. Ali ela ouve os segredos e toma conhecimento de todas as orientações que partem do trono real.
Conclusão:
Formiga - Trabalho, diligência, previdência em realizar a Obra.
Coelho - Confiança no Senhor, prudência nas ações.
Gafanhoto - Sentido de corpo, direção do Espírito.
Aranha - Permanência na presença do Senhor, intimidade e comunhão na realização da Obra.
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